Volto e ganho de presente meia hora de passeio turístico, enquanto esperava autorização para pousar.
O sol se pondo sobre mim. E ela lá embaixo exibindo suas ruas, sua gente, sua orla e um jeitinho manso de cidade em férias.
Me lembrei de quantas vezes pensei em deixá-la. E me questionei porque eu ainda não fiz.
Por causa do vício imaturo por dependência, eu acho.
Ir já valeria só por poder me fazer sentir o prazer de voltar. De me sentir em casa. De me sentir.
E, lá em cima - tomada por uma ansiedade infantil de quem quer deitar na própria cama e sentir seu próprio cheiro impregnado pelos cantos do quarto - me emocionei por estar de volta. Depois de uma semana fora. Com outra cara, outro cheiro, outro clima, outro humor. E com a certeza de que senti mais a falta dela do que ela a minha...

2 comentários:
Se ela sentiu eu não sei, mas sentimos sua falta por aqui.
Abços
Eu ainda não tive a experiência do "voltar". Mas me disseram que o nosso olhar sobre o familiar muda após o afastamento e reaproximação. Não é um vício de todo mal. Beijos!
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