terça-feira, 6 de julho de 2010

O que escrevo

Não é tristeza querido, e talvez nem felicidade.
É todo e qualquer sentimento que me transborde em arte
Sacramentado em letras catadas como se fossem pedras
E em palavras lançadas como quem atira copos
Por entre as dobras que mapeiam nossos corpos
Porque enquanto vivo, eu penso
Mas quando escrevo, apenas sinto
Me sinto transbordar em pistas
Em linhas
Em farelos de João e Maria
Deixo que a vida vá além dos meus braços
Além dos fatos de fato e daqueles criados
Como auto-ficção
Não é tristeza querido, nem angústia ou alegria
É a força criativa que me traça, me compõe
E que eu não posso mudar
Assim, quem quiser que a compre
Ou esqueça meu nome
E se vá

3 comentários:

Lap disse...

Oi

Isabela Moreira disse...

Eu compro...

Sempre!

Isabela Moreira disse...

Eu compro!

O blog tá ótimo!

Beeeijo