sexta-feira, 3 de julho de 2009

(Não) parece que foi ontem!

(Não) parece que foi ontem desde a última vez que escrevi aqui. Entretanto muita coisa mudou. Nunca deixei de escrever. Ainda sou viciada em papel. Escrevo em papel. E quem escreve sabe como é gostosa a sensação de “parir” uma boa idéia ou um bom texto. Mas ultimamente não tenho gostado de nada que escrevo. Escrever no blog é ainda mais difícil! Aqui, é muito mais do que dar a cara a tapa, é oferecê-la a mãos que você nem ao menos conhece. Exposto demais para as idéias medíocres que ando tendo.

O que mais temos atualmente são informações disponíveis, variados tipos de blogs e blogueiros. Então como escolher um tema? Como escrever algo que dê ao leitor uma sensação de “VALEU A PENA”? Ou mais ainda, que o leve a refletir, a mudar e que acrescente algo na vida daquela pessoa? Informação. E mais informação. Somos por excelência a união das informações que obtivemos durante a nossa vida. Nossa personalidade é reflexo daquilo que sabemos sobre o mundo e da criticidade que usamos para analisar os fatos. Mas realmente não é pra dar informação que gosto de escrever. Se fosse este o caso não teria desistido do Jornalismo. Quero falar de como reajo ao mundo ao meu redor e não no que está acontecendo com ele!

Às vezes é preciso esvaziar o velho pra dar espaço pro novo. Já não me sinto mais um poço de cultura e informação como me sentia na época em que comecei a dar os primeiros passos aqui no blog. Mas gosto do nome. E, portanto o manterei. CULTURA IMPURA! Tenho medo de que vire um diário, mas é mais fácil falar daquilo que sentimos. Na verdade, ando sentindo menos e talvez por isso escrevendo menos. Confesso estar menos inquieta também. O tempo tirou um pouco a ânsia das coisas e a minha vontade de abraçar o mundo. Hoje me sinto no meio. Sou intermédio entre aquilo que sou, aquilo que mostro e aquilo que queria ser. Mas apesar de o tempo ter me mostrado a possibilidade da quietude, me deparo agora em meio a papeis e palavras. Palavras que pediram pra sair ainda que em um texto sem estrutura e sem um tema definido. E a verdade é que poder escrever sobre o que quer que seja - seja pra vários leitores, pra apenas um ou pras paredes, que seja - me permite dormir sabendo que minha vida pode ser tudo, menos ordinária.

2 comentários:

Grazy Lee disse...

I'd rather be anything but ordinary too,please!

Gabriel Campos disse...

Adorei seu blog, Lívia. Não há motivo nenhum para você esconder o que escreve.
O meu: dialogosimaginaveis.blogspot.com

Ah! Também participo desse aqui, da agência:

www.mppublicidade.com.br/blog

bj

Chiclete