domingo, 27 de março de 2011

Fly me to the moon and let me play amoung the stars...


Nos últimos 3 anos, virei o ano com a sensação de que nada havia mudado. De que a vida tinha permanecido milimetricamente a mesma. Mas sei que no meio disso existiu a vontade de querer dar sempre o melhor de mim, e de ir lá e fazer, seja o que fosse ou porque fosse. Existia a vontade de tentar, de experimentar. E ser o melhor que pudesse ser. E de fato fui lá e fiz. De tudo um pouco. Mas só o que me era interessante, o que me era de vontade própria, e principalmente, o que me era bom. E no mês em que a lua se tornou a maior de si, acho que também o fiz. Tornei-me a maior de mim. Alcancei o meu perigeu lunar. Isso porque nesses últimos anos, desconstruí o discurso que ouvi em algum lugar como se fosse o certo pra mim. E fui em busca de algo que me fizesse essencialmente sentido. Segurei na minha própria mão e fui indo. Até que conseguisse torcer meus membros, lamber minhas feridas, encarar meus problemas, e, também, entender que as palavras que agora escrevo querem mesmo é falar do cotidiano - do doce cotidiano que posso me entregar todos os dias de manhã. Mesmo que ainda não me prive de dizer o quanto uma taça de vinho pode potencializar todo tipo de paixão, o quanto é perigoso juntar os dois ou o quanto dessa mistura eu consigo suportar. Mas do lado de cá está tudo certo. E enquanto a vida for doce, pedirei outra garrafa. De vinho e de paixão.

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